À colherada



Os sonhos não precisam de embrulhos nem devem ser adiados. Só preciso é puxar o brilho às coisas e fazer espelhar o melhor de nós e do nosso redor.

 Mesmo que os talheres sejam só proporcionados por colheres, de vários tamanhos, as metáforas são servidas na medida certa.  Quando se tem tudo nada se adia.

O coração invade com a certeza que está mais cheio que uma colher que serve a sopa, daquelas bem  grandes em formato concha.Com a dose certa. Dando sempre tudo certo.

Na semana em que o calor regressa, as temperaturas chegam aos 17 graus, as carnes regressam marinadas, as saladas temperam-se e o vinho aguarda no frigorifico.

O que interessa é não ter vazio. Com sentido absoluto.

Da série vejo poesia em tudo!!!