Isabella

Aguardo um bom feriado. Pelo mar. No descanso.

Hoje é dia de cerimónia de agradecimento aos deuses.Pela espécie humana e vegetal que nos rodeiam. Pelos raios de sol que somos usufrutuários. É dia de nada fazer. Deixar o sol entrar na pele e assistir no final do dia ao seu repousar. Gratidão, com sinal da cruz no final

Dois dos meus amores de vida hojem fazem anos. Só posso reclamar do jeito bom e doce das suas personalidades,da gratidão dos momentos com eles vividos e da esfoliação que me faz à alma o encontro dos seus olhares com o meu. Sou em cada um o melhor de mim. 

Cheia de esperança.

Podia ser uma casa na pradaria bem digna daqueles filmes de cowboys onde a donzela era sempre apanhada no meio da cruzilhada de tiros e espuma do banho. Vou-me deixar estar a marinar, como um bom cabrito apura na páscoa. A casa é onde eu quiser.

Mais uma quarta de cestas e sestas com boas dormidas. Sem filas de trânsito mas com recreio garantido. Quarta de almas gémeas estridentes e em sintonia, onde se registam no iphone as memórias dos melhores dias vividos, em jeito de cofre secreto, até ao desempacotar no respectivo macbook. Fases proféticas, como tudo o que nos acontece. Somos um do outro. Pelo menos nestes dias de isolamento a dois.Onde o pormenor da flor ou do laço simboliza a tranquilidade e serenidade de quem já viveu quase tudo. E decide repetir porque vale sempre a pena.Só de quem está e de quem fica é que reza a nossa história.

Quero sempre muito disto. A casa cheia de amigos, planos partilhados, música nas alturas e almas que se encontram e defendem sempre. Esse é o brilho, mesmo quando no pano cai a nódoa.

Preciso de um mergulho. De banhos reparadores e serenos, onde o salto alto do compromisso só me acompanhe nas noites de alforria.Preciso do bom tempo, onde as ondas de calor me seduzem e fazem esquecer os dias mais intensos. Se é assim de virtude o que será de pecados.

Almoço em familia.

Estamos sempre bem entregues aquilo que nos faz bem.  Numa de espécie de lucro permanente onde as perdas são só ganhos. Apesar de se dizer que só se perde o que se quer encontrar,no que diz respeito a quilinhos a mais é bem aceite que seja denominado como um prejuízo que ningúem quer reencontrar. Com a correria das nossas vidas, em que a idade é que manda nos nossos corpos, onde a teoria já não vence à prática bem despachada e onde no final dos excessos cometidos se paga sempre a conta, é preciso converter os açúcares em massa muscular, planear, executar, disciplinar, tirar e tomar as medidas. Como quem vai à costureira e tira as medidas certas para usar convenientemente o modelo ideal a vestir na festa ou evento, deves também ir à balança verificar os quilos,tirar as medidas,fazer as devidas provas e fazer cumprir as promessas para que consigas sempre celebrar bem a vida.Sempre cheia de oxigênio e lucidez, muita água e posterior exercício físico em combinação com uma boa alim

Imaginem uma vida com tempo. Tempo para tudo. Muitas vezes sem ver nada.Para ver tudo. Uma vida cheia de souvenirs, cheia de tempo e horas, cheia de misticismos e nuvens interiores. Cheia de tempo para o gozo real da vida. É preciso tempo para tudo o que mexe contigo. As horas passam.Voltemos à casa de partida.

Pack novo. Prefiro este aos abdominais definidos.

Espero e observo.Já com legado que o resultado toda a gente alcança. De infância feliz a adolescência tranquila. Aguardava-me um estado adulto de tanta maturidade e crescimento. Nada de novidade. Só mesmo a nova saia rodada, de rosa e rodopio. A combinar o meu eu de espera, com o teu eu de caminho longo. Ao fundo vejo tudo de bom. Esteve bem mais longe. Agora estás perto. Falta pouco....

Um bonjour mon amour redonda sempre numa viagem.De ideias e histórias de consciência e memórias.

Quantas vezes na vida fazemos acrobacias para chegar a um destino ou encontro. Quantos desses encontros te iludiram e quantos te decepcionaram. Quantas vezes chegaste a casa e olhaste para ti e para o teu modelito de roupa escolhido e te fez pensar, que aquele vestido tem uma história, para recordar ou para esquecer. Quantas vezes associaste uma coisa( objeto ou roupa) a uma emoção. Que cheiro teve aquela história.Quem esteve lá para contares. Mas o que interessa é o contacto com a vida. Da boa e da má.E há situações que embora pareçam cenário de ficção é vida real à seria. Por que lado te despes e vestes?Por que lado vês a tua vida!? Quem está lá sempre para ajudar a vestir a a despir as tuas histórias.

Talvez este seja o melhor spot para um fim de semana. A vida tem uma forma única de se fazer encontrar. Sem pressas. Só espelho de alma e energia que flui naturalmente. Com todos os hastags daquilo que traga boas recordações.  Num roteiro emocional em que sei bem a melhor forma de o fazer.  Com a play movie e play list perfeitas deste cantinho lusitano a que chamo o meu destino. Espreitem, pois tenho propostas e propósitos daquilo a que apelido de bem viver.

Há sempre um dia para tudo e para todos, onde as comemorações do que quer que seja acontecem.Com pessoas ou marcas, de igual para igual. Toda a gente gosta de um carinho, em toda a sua caminhada.Todos gostam de ser homenageados nem que seja com um, és especial numa forma simples.  Segundo a tese, nas costas dos outros vemos as nossas, então para o bom também é verdadeiro. Quem não gosta de receber um mimo, uma prova de amor, algo que fique escrito e perpetuado no tempo. Quem não gosta de provar o que sente?! E receber da mesma forma?! Claro que mesmo que não tenhas aquele jeito para escrever, tens aquele jeito genuíno só teu, para ser amigo, familiar, aquela forma de ser humilde e de gratidão, certo? Para mim é a forma mais bonita de fazer reconhecimentos. Munidos das palavras da lingua de Camões. Faço-o há anos. Aos amigos do núcleo duro, às marcas com que me identifico, e aos que me pedem para oferecer em 25 linhas os sentimentos que chegam ao coração.

13. sexta-feira.O que me pode acontecer?! Casa arrumada e cara lavada. Apesar do tempo de neblina, a criatividade está ao rubro a fugir para o rosa e dourado.

Pérolas que nos enchem a vida.  Basta ir ao passado e a rotina torna-se presente. Dar cor. E poesia.

Traje.De amizade.Porque são as amigas que seguram as pontas do nosso mundo. Poderia ser zara, ou da feira.Poderia ser alta costura ou trapo imprimido. É.... Criatividade de alguém que se inspira e respira ideias. A disposição vende, a atitude vende, a estação sem ser sazonal vende. A alma é antiga e o feitio é de gancho com balão colorido, pronta para voar, quando o vento é a favor. É por lustro e tecido em tudo o que se sonha. É brinde aos encontros, aos reencontros e aos tropeções.  A minha estreia, no modo saia rodada, que simboliza o amor e o renascimento. Com sentimento provisório numa espécie de filha única para raptar todo o simbolismo para mim. Tragam os cintos. As saias são por conta da casa.

Quem procura ....acha! Talvez um primeiro destino, com batimento cardíaco e respiração. Sem claque de apoio. E sem nada a favor.  Apenas a desforra da alma.

Esta é da colheita de 2018. Na época da Primavera em flor. No local onde passamos 2 dias sem cerimónia. Com retiro de marca " nós", onde o chalé foi a palavra que denominou o palácio, onde o apaixonar foi sem metas, onde a demora foi sem medos. O assalto permanente às emoções neste castelo com vista para o mar e  onde o amor habita com cores de céu de verão ao fim de tarde.Onde quero regressar para testemunhar a repetição. Nem eu sabia o quanto precisava disto.

Alberga o espirito tropical. Na mesa, na decoração, no vestuário e na vida.

Nasci no Porto, onde se pode desaguar e agarrar nas coisas mais simples e bonitas da vida. Por aqui q uando os olhares se cruzam todos sorrimos. É simpatia e empatia das gerações, é fenónemo social mistério reconhecido por todos. É pertença e  medalha de mérito com direito às chaves da cidade. Belisco-me todos os dias.N a esteira das coisas que gosto. Pela ordem natural das mesmas. Sem molduras perfeitas, textos centrados, ou letrinha garamond de tamanho 12. Sem gif animados ou instastories cheios de corações. Só ADN para libertar.  Há variantes que arrepiam a alma.E o sol, neste tempo chuvoso findo, decidiu surpreender. A brisa ainda se sente, mas a manga curta provisória já destapa a pele, para receber a vitamina D e comunicar com todos os sentidos. Esta varanda é tão cheia de histórias, este Porto é tão cheio de memórias e por isso faço disto bandeira e convido todos a vir habitar por aqui e ser inquilina deste campo de visão. Vaidosa por saber que é previlégi

A vida é tão séria. Mas prometo que vou dar os 100% hoje. Mesmo de bocejo comprido.

Chega sempre onde quer.É a extensão do corpo à alma.

Há quem goste de ser estrela. Há quem se contente em ser lamparina da casa e há quem goste muito de incendiar cenários. Tudo o que diga respeito a personalidades e egocentrismos é difícil de empacotar. Muitas vezes parecemos um polícia sinaleiro, como aqueles que existiam nos centros dos cruzamentos, nos tempos do antigamente, em que comandavam todas as vidas que chegavam ao centro da estrada.  Antigamente, dava-se um ar humano à questão onde se cumprimentavam todos os que por ali passavam. As rotundas foram construídas, mas não resolveram tudo. E nós, por mais que queiramos, também, não. Não tenho medo de palavras, nem de egos. Tenho medo é dos incendeiam de forma gratuita qualquer candelabro que só quer cumprir a sua função.

Deveria de haver um dia extra depois de um domingo de páscoa onde o fecho da saia já não cumpre a sua função. Deveria de haver uma caminhada tão forte que abatesse os quilos tão rápido como as horas passaram no convivio pascal dos ultimos 3 dias. Deveria de haver uma asneira tão forte mas tão forte que acabasse depressa com esta sensação de inchaço que ganhei e não consigo conviver. Deveria de haver uma ordem de despejo com efeitos imediatos a todas as calorias que se alojaram sem pagar renda e ordem para ali habitar. Deveria de haver um creme que hidratasse a alma pelo mal que me sinto por ter comido tanto. Deveria haver um dia onde o mundo nos deveria obdecer. Deveria é ter aprendido muita coisa com as páscoas passadas. Os dias repetem-se, as asneiras também. Vamos floriar e dar a cor rosa ao cenário. Passo a passo como quem  faz um bouquet.

E em jeito de interpretação extensiva do espírito que nos alenta, vamos lá ampliar o coração à vida. Abril e Sevilha. Elegância e vontades. Argumento absoluto onde o resultado final é sempre superado.